As traduções de Bates: dois naturalistas no Rio Amazonas
AUTOR(ES)
Rodrigues, Cristina Carneiro
FONTE
Trab. linguist. apl.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
Neste trabalho analisam-se duas traduções do relato da viagem do naturalista Henry Walter Bates pela Amazônia, uma publicada em 1944 na Coleção Brasiliana feita pelo naturalista Candido de Mello-Leitão, outra editada em 1979 na Coleção Reconquista do Brasil, assinada por Regina Regis Junqueira. O objetivo do artigo é problematizar a demarcação de limites nítidos entre uma ética da diferença e uma ética da igualdade, pois, em ambos os textos, tanto ocorre um movimento no sentido de preservar a alteridade do texto e do autor, quanto no de domesticar o texto. A análise busca também evidenciar que cada tradução, realizada a partir de diferentes projetos editoriais e tradutórios, acaba por suscitar diferentes imagens do naturalista e dos lugares por ele visitados.
ASSUNTO(S)
relatos de viagem história da tradução no brasil coleção brasiliana coleção reconquista do brasil ética da igualdade ética da diferença identidade
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