As relações produtivas no campo e na indústria da cana de açúcar paraibana

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Trata-se de um estudo sobre as relações produtivas na agroindústria canavieira paraibana, neste século XXI, enfatizando as formas de exploração que ali dão conta da acumulação capitalista Analisam-se as transformações decorrentes da reestruturação produtiva do capital, a partir dos anos 1980, a fim de verificar como as mesmas se expressam no trabalho e na vida dos trabalhadores dessa produção fundamental à economia brasileira. Esta dissertação trata dos rearranjos e das formatações desencadeadas pelo capital agroindustrial canavieiro, nos últimos anos, que se expressam no âmbito territorial e produtivo e têm repercutido sobremaneira na dinâmica do trabalho que se desenvolve nesse segmento. No cenário atual, em que nos deparamos com a abertura de novas frentes de expansão dessa atividade de monocultora, de caráter marcadamente capitalista, atentamos para a apreensão e compreensão dos processos de exploração do trabalho, materializados, principalmente mediante as formas de salário empregadas no agronegócio canavieiro. Atentamos também para a intensificação da precariedade das condições de trabalho, moradia e vida dos trabalhadores, sujeitos desses processos, sob os desmandos do capital, cujas mudanças ocorridas nas técnicas de cultura e aproveitamento da cana não repercutem nas suas condições de trabalho e vida, sobretudo nas dos canavieiros. Para estes, a única mudança significativa são os níveis de intensificação do trabalho. O texto que segue procura mostrar, ainda que minimamente, como têm se dado as relações de trabalho no setor sucroalcooleiro em geral e busca verificar as especificidades dessas relações no Nordeste paraibano.

ASSUNTO(S)

agronegocio canavieiro capital transformações exploração trabalho servico social labour exploitation changes capital agribusiness canavieiras

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