As relações na escola e a construção da autonomia: um estudo da perspectiva da psicologia
AUTOR(ES)
Petroni, Ana Paula, Souza, Vera Lucia Trevisan de
FONTE
Psicologia & Sociedade
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-08
RESUMO
Este artigo apresenta reflexões de uma pesquisa de Mestrado, que investigou a compreensão de educadores de uma escola pública sobre autonomia e em que medida ver-se ou não como autônomo influencia a atuação docente. Tomou-se como aporte teórico-metodológico os pressupostos de Vigotski e da teoria da Educação Libertadora, de Paulo Freire. Como instrumentos, foram utilizados entrevistas semiestruturadas e relatos de cenas das vivências da pesquisadora nas reuniões docentes. Como resultado, constatou-se que, embora alguns professores se mostrem autorregulados, suas práticas não se caracterizam como autônomas, assim como não se percebem como sujeitos capazes de exercer a autonomia, sobretudo em decorrência das condições materiais em que exercem suas atividades. Evidenciou-se, também, que as formas como as relações se empreendem na escola, permeadas por questões burocráticas e disputa de poder, constituem-se empecilho para o desenvolvimento da autonomia e da emancipação de seus atores.
ASSUNTO(S)
autonomia docente psicologia histórico-cultural desenvolvimento humano educação libertadora
Documentos Relacionados
- Exercer a autonomia: um desafio para a gestão da escola pública.
- O papel da escola e a educação física na construção da corporeidade infantil: Um estudo na perspectiva narrativa
- Educação física escolar e autonomia: a prática pedagógica sob a perspectiva freireana
- Educação e autonomia: uma construção no cotidiano dos trabalhadores
- Contribuições da psicologia institucional ao exercício da autonomia na escola