As nossas praias : os primórdios da vilegiatura marítima no Rio Grande do Sul (1900 1950)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Esta dissertação tem como objetivo analisar os primórdios e a popularização da vilegiatura marítima, no litoral norte do Rio Grande do Sul. O recorte temporal abrange a primeira metade do século XX, quando a prática dos banhos terapêuticos era realizada por significativa parcela de imigrantes europeus, sobretudo alemães e seus descendentes. Além de pioneiros da vilegiatura marítima, o empreendedorismo de italianos e alemães, entre outros, também se sobressai no desenvolvimento dos balneários de Cidreira, Tramandaí, Capão da Canoa e Torres. Em meados da década de 1930, os investimentos públicos na urbanização e infra-estrutura dos balneários facilitaram o acesso às praias de mar. O direito a férias remuneradas também favoreceu a popularização do veraneio, que passou a fazer parte do imaginário e da vida de muitos trabalhadores. Esta mobilidade espacial e social permitiu o desfrute das férias nas praias de mar, mas também o sonho de uma residência secundária no litoral. Assim, ao longo de um período de cinquenta anos, as formas de apreciação e aproveitamento da beiramar foram se modificando. Entretanto, desde os seus primórdios, quando o desejo de beira-mar era exclusividade de alguns, até a sua popularização, as nossas praias se apresentam como espaço para sociabilidades.

ASSUNTO(S)

socializaÇÃo historia rio grande do sul - litoral balneÁrios - rio grande do sul praias

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