As negociações coletivas do setor bancário paulista: 1979/1985

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1992

RESUMO

Esta dissertação se ocupa do estudo das negociações coletivas do setor bancário paulista no período 1979/1985. Para isto consideramos as negociações coletivas inseridas no sistema de relações trabalhistas, e como campo onde interagem forças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas, conforme definição de DUNLOP. Deste sistema, mediante um determinado contexto tomam parte os seus atores (trabalhadores, patrões, governo e suas respectivas organizações). Sob esta ideia procuramos descrever o contexto das negociações coletivas, o processo de barganha travado entre os atores e seus respectivos movimentos, além de caracterizar como estas negociações se estruturam. Para melhor situar a negociação coletiva dos bancários paulistas acompanhamos inicialmente o quadro geral das negociações coletivas do período. O quadro aí identificado foi de transformações com o revigoramento da ação sindical, valorização do entendimento direto entre capital e trabalho, mas pouca evolução nos acordos coletivos. Dentro do setor bancário estudamos a sua evolução pós-64 e descrevemos como se comportou a estrutura de sua organização sindical patronal. Da mesma forma nos dedicamos também ao estudo da organização sindical da categoria bancária no Estado de São Paulo para nela identificar o Sindicato da capital e a Federação estadual como negociadores junto aos patrões. Realizamos a seguir acompanhamento e caracterização das negociações coletivas do meio bancário. Nela sobressaíram a centralização de suas estruturas de negociação, o predomínio da discussão salarial e das negociações concluídas sem o julgamento dos dissídios. Estabelecemos por fim uma comparação entre o quadro geral das negociações coletivas e as do setor bancário frisando os resultados das negociações, seu processo e estrutura

ASSUNTO(S)

economia collective bargaining union banking sector

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