As famílias de povoadores em áreas de fronteira da Capitania de São Paulo na segunda metade do século XVIII
AUTOR(ES)
Bacellar, Carlos de Almeida Prado
FONTE
Rev. bras. estud. popul.
DATA DE PUBLICAÇÃO
26/06/2017
RESUMO
Resumo Ao tomar posse do governo da capitania de São Paulo em 1765, o Morgado de Mateus instaurou um processo de expansão do povoamento. A crise da economia colonial e os conflitos com os castelhanos exigia a intervenção da Coroa, que buscava implantar novas atividades econômicas e preparar a defesa do território. Ao criar vilas e povoados, o governador buscou reunir indivíduos que classificava como desregrados e os enviou, algumas vezes à força, para serem os pioneiros nestas áreas de fronteira. Muitos desses povoadores eram indígenas, considerados vadios, e que deviam ser submetidos ao novo modelo de organização social proposto pela Coroa. Este esforço pode ser avaliado a partir das listas nominativas de habitantes de três destas iniciativas de povoamento: São Luiz do Paraitinga, Piracicaba e o Caminho de Goiás. A análise do perfil dos indivíduos instalados nestas novas povoações permite melhor entender as estratégias de organização da população colonial desejadas pela Coroa.
ASSUNTO(S)
população povoamento fronteira
Documentos Relacionados
- Os caminhos da institucionalização da física experimental em Portugal na segunda metade do século XVIII
- O Mercado interno na América portuguesa: "exclusivo" metropolitano do comércio colonial e os "descaminhos do sal" na Capitania de São Paulo na primeira metade do século XVIII
- Exclusão e incorporação: degredados na Amazônia portuguesa na segunda metade do século XVIII
- O ensino de língua portuguesa em São Paulo na segunda metade do século XX: um caminho historiográfico
- Migração Portuguesa para São Paulo na segunda metade do século XIX: um estudo de caso