As alterações no pico de torque ocorrem sem modificações em parâmetros hematológicos após fadiga muscular
AUTOR(ES)
Suzuki, Frank Shiguemitsu, Kalytczak, Marcelo Martins, Palomares, Rodrigo Augusto Ferreira, Paunksnis, Marcos Rodolfo, Silva, Sergio Matias, Politi, Fabiano, Sbampato, Adriana Jaime, Serra, Andrey Jorge, Evangelista, Alexandre Lopes, Alonso, Angélica Castilho, Figueira Junior, Aylton, Buchan, Duncan, Baker, Julien Steven, Bocalini, Danilo Sales
FONTE
Rev Bras Med Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-05
RESUMO
RESUMO Introdução: A fadiga muscular durante as contrações musculares voluntárias é um fenômeno complexo e multifatorial associado a alterações centrais e adaptações do sistema neuromuscular. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar as alterações do pico de torque e dos parâmetros hematológicos em indivíduos saudáveis ativos e inativos depois de realizar um protocolo de fadiga muscular. Métodos: Vinte e um adultos saudáveis do sexo masculino realizaram um protocolo de fadiga muscular (10 séries, 10 repetições de extensão do joelho a 75% do torque isométrico máximo (TIM) a 120ºs-1 e 40 segundos de repouso). Hematócrito (Ht), glóbulos vermelhos (GV) e leucócitos (L) foram analisados antes (A) e depois (D) do teste de fadiga. Resultados: O grupo inativo apresentou deterioração apenas na ação muscular concêntrica (-41 ± 4%) com relação ao grupo ativo (-23 ± 3%). Não foram encontradas diferenças nos parâmetros hematológicos no grupo inativo (Ht, A: 45,00 ± 0,01 vs. D: 47,00 ± 0,01; GV, A: 442 ± 40 vs. D: 487 ± 41; L, A: 7.565 ± 2.878 vs. D: 8.015 ± 4.224) e no grupo ativo (Ht, A: 45,00 ± 0,63 vs. D: 47,00 ± 0,01; GV, A: 477 ± 30 vs. D: 559 ± 37; L, A: 6.418 ± 3.557 vs. D: 6.632 ± 4.460). Conclusão: Foram encontradas diferenças apenas em ações concêntricas entre os grupos. Além disso, não foram encontradas relações quanto aos parâmetros hematológicos entre os grupos.
ASSUNTO(S)
fadiga muscular músculo esquelético força muscular fisiologia
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