ARTROSCOPIA DE PUNHO: DICAS BÁSICAS PARA EXPLORAÇÃO ARTROSCÓPICA A SECO

AUTOR(ES)
FONTE

Acta ortop. bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO Objetivo: Este artigo apresenta detalhes e dicas sobre a técnica de artroscopia seca, baseada em nossa experiência e em suas aplicações clínicas. Método: A técnica foi aplicada em 65 pacientes (33 homens e 32 mulheres) com idades entre 20 e 62 anos (média de 35,4 anos) para o tratamento de ressecção de cisto sinovial, reparo de lesão do ligamento escafo-semilunar, correção do impacto ulnocarpal, reparo de lesão da fibrocartilagem triangular e assistência na redução de fraturas da parte distal do rádio. Resultados: A avaliação intra-articular minimamente invasiva foi observada como benefício, com baixo índice de infecção, cicatrizes pequenas e altas taxas de recuperação precoce, sem prejuízo do uso intra-articular de líquido, reduzindo o risco de síndrome compartimental e tecidos moles infiltrados, no caso de necessidade de cirurgia aberta associada. Quanto às dificuldades, relatamos a visibilidade para o cirurgião, comumente impedida pelo turvação da óptica ou detritos salpicados na lente e a necessidade de cautela com a radiofrequência, pois o calor gerado é dissipado com maior dificuldade do que na técnica clássica. Conclusão: A artroscopia seca surge como opção efetiva no tratamento das patologias de punho, entretanto, o conhecimento profundo e as facilidades com a técnica clássica, bem como a curva de aprendizado, são fundamentais para obter um bom resultado. Nível de Evidência V, Opinião do Especialista.

ASSUNTO(S)

punho/patologia artroscopia/métodos síndromes compartimentais curva de aprendizado resultado do tratamento.

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