Artrodese posterolateral vs artrodese circunferencial no tratamento da espondilolistese degenerativa: avaliação clínica e impacto do IMC nos resultados

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013

RESUMO

OBJETIVO: O tratamento cirúrgico da espondilolistese degenerativa (ED) apresenta vantagens quando comparado com o tratamento conservador. As técnicas cirúrgicas evoluíram no sentido de optimizar a fixação vertebral após descompressão, com o intuito de aumentar a taxa de artrodese. A fixação pedicular associada à fusão intersomática permite aumentar a área de contacto ósseo e assim a taxa de fusão, mas serão os resultados clínicos e funcionais superiores? MÉTODOS: Estudo retrospectivo incluindo 51 indivíduos (idade média de 61,2 anos) submetidos a artrodese posterolateral (APL) (19) e artrodese circunferencial (360º) (32) de 1996 até 2009 com acompanhamento médio de 5,8 anos (2 a 14 anos). Incluídas apenas descompressões de um nível. Avaliação clínica (VAS - Visual Analogue Pain Score), satisfação global e avaliação funcional (Oswestry disability Index modificado). Cálculo do IMC (índice de massa corporal) - avaliação clínica e funcional IMC ≥30 vs IMC <30. Estudo estatístico com SPSS®. RESULTADOS: Os resultados mostram franca melhoria clínica e funcional no tratamento cirúrgico da espondilolistese degenerativa, independentemente das técnicas estudadas. A taxa de satisfação é igualmente elevada. No confronto entre as duas técnicas de fixação não houve diferenças estatisticamente significativas. Relativamente ao IMC, os pacientes não obesos tiveram melhores resultados clínicos (p<0,05), não havendo diferenças relativas à função entre os dois grupos. CONCLUSÃO: A descompressão seguida de instrumentação vertebral é um tratamento eficaz para os pacientes com espondilolistese degenerativa. A técnica de artrodese utilizada não influencia os resultados clínicos e funcionais

ASSUNTO(S)

espondilolistese fusão vertebral fusão vertebral vértebras lombares obesidade

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