ARTRODESE DE COLUNA TORACOLOMBAR - EPIDEMIOLOGIA E CUSTOS

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-01

RESUMO

RESUMO Objetivo: Descrever a epidemiologia dos pacientes com fratura de coluna toracolombar submetidos à cirurgia no Hospital Cristo Redentor e os custos relacionados. Métodos: Estudo epidemiológico prospectivo entre julho de 2014 e agosto de 2015 de pacientes com fratura da coluna toracolombar com indicação de cirurgia. Foram analisadas as variáveis sexo, idade, custo da internação hospitalar, níveis fraturados, níveis de artrodese, infecção de sítio cirúrgico, ITU ou BCP, lesão medular, etiologia, dias de internação, tempo de procedimento e escala visual analógica (EVA) . Resultados: Foram avaliados 32 pacientes no período estudado, com média de idade de 38,68 anos. A relação entre homens e mulheres foi 4:1 e as causas mais frequentes foram queda de altura (46,87%) e acidentes de trânsito (46,87%). A transição toracolombar foi a mais acometida (40,62%) com a vértebra de L1 envolvida em 23,8% das vezes. Apresentaram déficit neurológico 40,62% dos pacientes. O tempo de permanência hospitalar teve mediana de 14 dias e os pacientes com déficit neurológico permaneceram internados por período mais prolongado (p <0,001), com aumento dos custos hospitalares (p= 0,015). O custo médio da internação foi de U$ 2.874,80. A presença de BCP aumentou o custo da internação e os pacientes com lesão medular tiveram mais BCP (p= 0,014). Conclusão: Políticas públicas com ênfase na redução de acidentes de trânsito e quedas podem ajudar a reduzir a incidência dessas lesões e estudos com foco nos gastos hospitalares e em reabilitação precisam ser realizados no Brasil para determinar o fardo socioeconômico do traumatismo vertebral e traumatismo medular.

ASSUNTO(S)

coluna vertebral fraturas da coluna vertebral traumatismos da coluna vertebral

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