Artrodese cervical anterior em três e quatro níveis com dispositivo intersomático não associado à placa cervical

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-06

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a taxa de consolidação em pacientes submetidos à artrodese cervical anterior de três e quatro níveis utilizando dispositivo intersomático não associado à placa cervical no sexto mês de pós-operatório. MÉTODOS: no período de Novembro de 2005 a Julho de 2008, 20 pacientes foram submetidos ao tratamento cirúrgico proposto. Os critérios de inclusão foram: diagnóstico clínico e por imagem de doença discal degenerativa cervical em três ou quatro níveis; dor axial e/ou irradiada com, no mínimo, seis meses de pós-operatório. O critério de exclusão foi a presença de instabilidade cervical traumática. Foram avaliadas as taxas de consolidação, a presença de sintomas, a taxa de complicações e a posição dos dispositivos intersomáticos (subsidence) após seis meses. RESULTADOS: todos os pacientes obtiveram consolidação em três meses, porém, dois pacientes apresentaram fenômeno de subsidence, ou seja, migração com consolidação em cifose, sem alterar os resultados clínicos e a consolidação da artrodese após seis meses de pós-operatório. Os pacientes tiveram melhora da dor pré-operatória e apenas três (15%) apresentaram dor residual. Não houve complicações maiores. O tempo de hospitalização foi de dois dias. Não foi utilizada imobilização rígida no pós-operatório. CONCLUSÃO: obteve-se consolidação com esta técnica em todos os casos. A técnica se mostrou segura e promoveu bons resultados radiológicos e clínicos.

ASSUNTO(S)

fusão vertebral artrodese vértebras cervicais placas ósseas parafusos ósseos seguimentos

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