Arthroscopy Limits on Anterior Shoulder Instability

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Muito se discute sobre os limites do tratamento da instabilidade anterior do ombro por artroscopia. O avanço no entendimento das repercussões biomecânicas das lesões bipolares sobre a estabilidade do ombro, bem como na identificação de fatores relacionados ao maior risco de recidiva têm nos ajudado a definir, de forma mais apurada, os limites do reparo por via artroscópica. Ressaltamos a importância de diferenciação entre perda óssea por erosão da glenoide (POAG) e fraturas da borda da glenoide, pois o prognóstico do tratamento diverge entre essas formas de falha óssea da glenoide. Neste contexto, entendemos que há três tipos de falha óssea: a) Bankart ósseo (fratura); b) combinada; e c) POAG, e abordaremos as opções de tratamento sugerido em cada situação. Até há pouco tempo, a escolha do método cirúrgico era norteada basicamente pelo grau de acometimento ósseo. Com a evolução do conhecimento, da biomecânica das lesões bipolares e do conceito do glenoid track (trilho da glenoide), o ponto de corte da lesão crítica, vem sendo alterado com tendência de queda. Além das falhas ou perdas ósseas, outras variáveis foram adicionadas e tornaram a decisão mais complexa, porém um pouco mais objetiva. O presente artigo de atualização tem como objetivo fazer uma breve revisão da anatomia com as principais lesões encontradas na instabilidade; abordar detalhes importantes na técnica cirúrgica artroscópica, em especial nos casos complexos, e trazer as evidências atuais sobre os assuntos de maior divergência, buscando guiar o cirurgião na tomada de decisão.

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