Arquitetura, anatomia e histoquímica das folhas de Gomphrena arborescens L.f. (Amaranthaceae)
AUTOR(ES)
Fank-de-Carvalho, Suzane Margaret, Graciano-Ribeiro, Dalva
FONTE
Acta Botanica Brasilica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-06
RESUMO
As folhas de Gomphrena arborescens L.f., nativa do Cerrado, são utilizadas contra dismenorréia na medicina popular. As investigações morfológica, anatômica e histoquímica das folhas visam fornecer elementos para taxonomia, para controle de qualidade de drogas e identificação microscópica de fitoterápicos. Folhas foram coletadas em Brasília, DF, nas áreas de Cerrado do Centro Olímpico da Univesidade de Brasília e na Reserva Ecológica do IBGE. Foram efetuadas análises morfológicas, anatômicas e histoquímicas. Os estudos de arquitetura foliar, densidade estomática e de vênulas terminais foram efetuados em folhas diafanizadas, apresentando médias de 42,39±15,50 estômatos mm-2 e 11,7±3,55 vênulas terminais mm². As folhas apresentaram duas formas de tricomas tectores. O mesofilo bilateral apresenta tecido clorenquimático disposto radialmente à bainha parenquimática completa que envolve os feixes vasculares, características da síndrome Kranz associada ao ciclo fotossintético C4. O amido concentra-se na bainha parenquimática. As folhas são ricas em celulose, drusas de oxalato de cálcio, proteínas, lignina e outros compostos fenólicos, entre eles os flavonóides. As folhas apresentam morfologia variável, mas o padrão anatômico e de venação são constantes.
ASSUNTO(S)
gomphrena arborescens arquitetura foliar síndrome kranz compostos fenólicos flavonóides
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