Área viável e vascularização, pós autonomização cirúrgica, de retalho pré-fabricado por implante vascular em ratos

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Cirurgica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Os objetivos do presente estudo foram avaliar os efeitos da autonomização cirúrgica sobre a extensão da área viável e da vascularização de retalhos cutâneos pré-fabricados com área média de 48,2cm² na parede abdominal de ratos. Os retalhos de pele eram pré-fabricados por implante de um pedículo femoral ligado distalmente e implantado diretamente na camada subdérmica. A pele da parede abdominal de 25 ratos Wistar foi comparada em três grupos de retalhos: grupo A, implante vascular sem autonomização e grupos B e C, implante vascular com autonomização no mesmo tempo cirúrgico. Três semanas após, os retalhos dos grupos A e B foram elevados como retalhos em ilha, nutridos pelo pedículo implantado. No grupo C, o pedículo implantado foi seccionado no momento da elevação do retalho. Sete dias após, a extensão das áreas viáveis nos grupos A, B e C foi delimitada e o percentual da área viável, em relação à área total do retalho, calculado por meio do Auto Cad R 14. A densidade vascular em torno do pedículo implantado, nos grupos A e B, foi avaliada por estudo histológico. O valor médio do percentual de área viável dos retalhos de pele foi de 9,6% no grupo onde os retalhos não foram autonomizados, 44,8% no grupo onde os retalhos foram autonomizados e 0,3% no grupo onde o pedículo implantado foi seccionado. Os resultados mostraram que o procedimento de autonomização aumentou significativamente (p< 0,01, teste bicaudal de Mann - Whitney) os percentuais de área viável e não alterou estatisticamente (p = 0,307, teste bicaudal de Mann - Whitney) a densidade vascular em torno do pedículo, três semanas após o mesmo ter sido implantado.

ASSUNTO(S)

retalho pré-fabricado autonomização Área viável vascularização de retalhos ratos

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