Are Abrolhos no-take area sites of naïve fish? An evaluation using flight initiation distance of labrids

AUTOR(ES)
FONTE

Neotrop. ichthyol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/12/2016

RESUMO

RESUMO A pressão pesqueira afeta o comportamento de peixes recifais, especialmente nas espécies alvo de pesca. Nesse contexto é importante entender se áreas fechadas a pesca ("no-take areas": NTAs), consideradas como melhor instrumento para recuperação dos estoques pesqueiros, garantem a integridade dos comportamentos dos peixes. Comparar distâncias iniciais de fuga ("fligth initiation distance": FIDs) de espécies entre recifes de uso múltiplos ("multiple-use areas": MUAs), onde a pesca é permitida (incluindo a pesca submarina), e as NTAs é uma abordagem útil para testar se as NTAs podem ser efetivas como refúgios para peixes recifais. Nesse trabalho FIDs de duas espécies alvo (Sparisoma axillare e Scarus trispinosus ) e uma não alvo (Halichoeres poeyi ) foram comparadas entre MUAs e NTAs. A possível influência do tamanho do grupo ("group size": GS) e o tamanho do corpo ("body size": BS) sobre FID também foram investigados. Foram amostradas quatro MUAs e quatro áreas NTAs no banco dos Abrolhos (Brasil). Nossos resultados mostraram que apenas FID das espécies alvo de pesca foi menor dentro de NTAs e que o BS teve um efeito positivo no FID de todas as espécies. Dentro da NTA, GS e BS foram maiores do que em recifes abertos à pesca apenas para S. trispinosus . Finalmente, sugerimos que NTAs em Abrolhos não são apenas importantes como recuperação dos estoques pesqueiros, mas estão possivelmente atuando como uma área repositória de peixes "ingênuos" (peixes que permitem aproximação humana) para os recifes onde a pesca é permitida.

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