Ardósia piroexpandida em arte escultórica

AUTOR(ES)
FONTE

Cerâmica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-03

RESUMO

No presente artigo são divulgados os resultados da investigação do comportamento para fins escultóricos da ardósia (rocha de cor negra, granularidade fina e clivagem fina que resulta da acção de metamorfismo regional de baixo grau sobre rocha sedimentar, argilito laminado rico em matéria orgânica) transformada piroplasticamente. O material resultante é denominado ardósia piro-expandida ou exfoliada, depois da ardósia natural ser tratada termicamente a temperaturas até 1000 °C-1240 ºC. A investigação subjacente fez uso e desenvolveu conhecimentos do domínio da geologia, mais especificamente dos materiais geológicos, aplicando-os à escultura e procurando responder aos objectivos e requisitos desta arte. São divulgadas, também, as possibilidades técnicas de conformação dependentes das interacções que acontecem no decorrer do processo piroplástico, quer entre diferentes elementos de ardósia, quer entre elementos de ardósia e elementos de metal ou, ainda, entre elementos de ardósia e elementos de cerâmica. Estas interacções, ao associarem elementos distintos, naturalmente com respostas térmicas distintas, condicionam a conformação conjunta do sistema selecionado e enfatizam a singularidade da composição escultórica resultante, alargando consideravelmente as capacidades plásticas (no sentido artístico) da ardósia. São apresentados alguns exemplos destas composições escultóricas que evidenciam a relação científica e funcional entre arte e ciência.

ASSUNTO(S)

ardósia expansão piroplástica exfoliação arte escultórica geologia cerâmicas

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