Ardentes trópicos: febres e saúde pública no Brasil joanino
AUTOR(ES)
Freitas, Ricardo Cabral de
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-09
RESUMO
Resumo Com exceção da febre amarela, as febres ainda foram pouco exploradas pela historiografia da saúde brasileira. No século XIX, contudo, sua presença na vida social era quase incontornável, atingindo enormes parcelas da população. Suas vítimas padeciam de uma grande variedade de sintomas em que a identificação e a terapêutica eram objeto de intensos debates nos círculos médicos. A intelectualidade luso-brasileira, atenta tanto aos debates médicos europeus quanto a experiências clínicas, esforçou-se para fornecer respostas na forma de intensa produção impressa; no entanto, as manifestações febris encontradas nos trópicos representavam um desafio extra à sua formação europeia, forçando-a a conjugar experiências adquiridas em partes distintas do Império na constituição de saberes específicos sobre as febres tropicais.
Documentos Relacionados
- Medicinas e plantas medicinais nos trópicos: aspectos da constituição da ciência farmacêutica ocidental
- Antigo regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII)
- Sexualidade e civilização nos trópicos: gênero, medicina e moral na imprensa de Manaus (1895-1915)
- Jacobeus nos trópicos: olhares sobre a sociedade e enquadramento religioso na diocese fluminense (1725-1773)
- Febres hemorrágicas por vírus no Brasil