Arboreal community dynamics at a gallery forest in Itutinga, MG, Brazil, in a 10-year period (1994 to 2004) / DinÃmica da comunidade arbÃrea em floresta de galeria em Itutinga, MG, Brasil, em um intervalo de 10 anos (1994 a 2004)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Este trabalho analisou as mudanÃas estruturais da comunidade arbÃrea em um intervalo de 10,75 anos, entre 1994 e 2004, em uma floresta de galeria, em Itutinga, MG, Brasil, 21 21` S e 44 36` W. Os dados foram coletados em 28 parcelas de 10 x 30 (300 mÂ), nas margens de um cÃrrego contribuinte da Represa HidrelÃtrica de Camargos, Bacia do Rio Grande. As parcelas foram distribuÃdas em quatro Blocos, subdivididos em Setores de Borda, Meio e Margem. Em 1994, foram amostrados todos os indivÃduos com diÃmetro à altura do solo DAS ≥ 5 cm, registrada a identidade botÃnica dos indivÃduos e medidos os DAS. Entre 1998 e 2004, foram registrados os indivÃduos mortos, remensurados os sobreviventes e mensurados e identificados os recrutados com DAS ≥ 5 cm. Foram calculadas as taxas de mudanÃas lÃquidas para Ãrea basal e para o nÃmero de indivÃduos, taxas de mortalidade, recrutamento, decrÃscimo, acrÃscimo, meia-vida, tempo de duplicaÃÃo, amplitude e rotatividade, para cada Bloco e Setor e para a Ãrea total amostrada. As anÃlises abordaram a dinÃmica da comunidade entre 1998 e 2004 e entre 1994 e 2004. Os estudos de van den Berg (2001) complementaram as analises sobre a dinÃmica da comunidade para o perÃodo entre 1994 e 1998. Entre 1994 e 2004, a floresta encontrava-se em equilÃbrio dinÃmico e pouco perturbada, pois houve um balanÃo entre as taxas de recrutamento e mortalidade. O tempo de duplicaÃÃo registrado entre 1998 e 2004 aumentou em relaÃÃo ao registrado entre 1994 e 1998 para o nÃmero de indivÃduos e para Ãrea basal, indicando uma dinÃmica menos acelerada no adensamento e na produÃÃo de biomassa. As bordas foram mais dinÃmicas no contexto da comunidade. As taxas de dinÃmica diferenciadas, atribuÃdas ao Bloco C, para os dois perÃodos analisados, podem ser decorrentes de distÃrbios no passado. A baixa mudanÃa na composiÃÃo das espÃcies corrobora que a floresta encontrava-se em equilÃbrio dinÃmico. Dentre as espÃcies estudadas Protium spruceanum, Pera glabrata, Copaifera langsdorffii, Ixora warmingii, Geonoma schottiana, Trichilia emarginata mantiveram suas dominÃncias ao longo do perÃodo, provavelmente, devido Ãs suas vantagens adaptativas na obtenÃÃo de recursos no diversificado ambiene das florestas de galeria. 

ASSUNTO(S)

variaÃÃes temporais recursos florestais e engenharia florestal comunidade florestal dinÃmica variaÃÃes espaciais floresta de galeria

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