Aprendendo a simbolização matemática: desafios conceituais e estratégias de ensino na escola secundária

AUTOR(ES)
FONTE

Bolema

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-05

RESUMO

Resumo Este artigo investiga os desafios conceituais dos alunos sul-africanos, do décimo segundo ano, com simbolização matemática e estratégias de ensino que os professores usam para mitigar a simbolização matemática. O estudo é motivado pela falha dos alunos em conectar representações entre ideias simbólicas e matemáticas para entender conceitos e procedimentos. O estudo é uma tentativa de obter insights sobre símbolos matemáticos como barreiras potenciais para a compreensão dos alunos acerca de conceitos e processos matemáticos. O estudo, realizado no distrito de Sekhukhune, da província de Limpopo, África do Sul, abrangeu 120 alunos da 12ᵃ série, selecionados aleatoriamente, e quinze professores de matemática, selecionados propositalmente. Os dados foram coletados por meio de questionários e entrevistas com grupos focais. Um projeto explicativo sequencial, de método misto, foi empregado. Uma análise de agrupamento de dados SPSS produziu três (3) agrupamentos, consistindo de 50 (41,6%), 47 (39,3%) e 23 (19,1%) alunos com desafios severos, leves e menores, relativos aos símbolos matemáticos. Dois temas emergiram das dificuldades dos alunos com símbolos matemáticos. Em primeiro lugar, os alunos não têm senso de símbolo para conceitos matemáticos e visão algébrica para a resolução de problemas. Em segundo lugar, os alunos desconsideram os usos conceituais e contextuais dos símbolos. O estudo, portanto, sugere que a negociação dos alunos, referente ao discurso entre o símbolo matemático e o conceito ou procedimento matemático, é crucial para o desenvolvimento do significado simbólico. Portanto, os professores precisam usar estratégias adequadas para envolver os alunos em processos que lhes permitam fazer significados de símbolos matemáticos. O estudo recomenda que os conceitos sejam compreendidos antes de simbolizados.

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