Aplicação de ácido giberélico (GA3) e anatomia da epiderme foliar visando à detecção de variantes somaclonais de bananeira Musa sp. Colla cv. Prata-anã (Musaceae)

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Botanica Brasilica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-03

RESUMO

A micropropagação de indivíduos do gênero Musa vem sendo aplicada em larga escala para obtenção de mudas de qualidade fitossanitária. O cultivo in vitro pode levar a ocorrência de variação somaclonal que pode acarretar em prejuízos aos produtores. Atualmente, a diferenciação das plantas variantes somaclonais é possível somente quando as mesmas encontram-se em condições de campo, mediante crescimento exagerado, conhecido como gigantismo. Mutantes para a produção de giberelina apresentaram fenótipo anão e esta mutação já foi revertida com a aplicação de ácido giberélico exógeno. A anatomia de plântulas cultivadas in vitro e ex vitro fornece informações que podem auxiliar na melhoria das técnicas de micropropagação e na sua seleção precoce. Objetivou-se verificar a diferenciação das estruturas anatômica entre plantas normais e variantes somaclonais. Para tal, utilizaram-se folhas de 'Prata-anã' cultivadas in vitro, em fase de aclimatização e no campo após a constatação da variação somaclonal. Secções paradérmicas foram realizadas para avaliação do complexo estomático. Secções transversais foram realizadas para medições da espessura das faces adaxial e abaxial da epiderme, medições dos parênquimas clorofilianos e da nervura central. Os resultados permitiram verificar diferenças estruturais das plantas ao longo das fases de cultivo. Foi possível também determinar marcadores anatômicos baseados no diâmetro da nervura central e na hipoderme inferior que permiti distinguir as plantas normais das variantes somaclonais.

ASSUNTO(S)

cultivo in vitro marcadores anatômicos variação fenotípica

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