Aplicação da Modelagem Espacial de Variáveis Biofísicas em uma área Urbanizada na Amazônia: O Caso da Região Metropolitana de Belém-Pará

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. meteorol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-06

RESUMO

Resumo O tipo e uso cobertura do solo desempenham papel decisivo para a temperatura da superfície continental (LST). Como as cidades são compostas por coberturas variadas, incluindo vegetação, áreas construídas, prédios, estradas e áreas desprovidas de vegetação, compreender os padrões da LST no complexo espaço urbano se faz cada vez mais importante. O presente estudo investigou a relação da LST com o albedo, NDVI, NDWI, NDBI e NDBaI no período de 1994 e 2017. Foram utilizadas imagens dos sensores Thematic Mapper (TM) e Thermal Infrared Sensor (TIRS) a bordo dos satélites Landsat 5 e 8, respectivamente. As imagens foram processadas, reamostradas (resolução espacial de 120 m) no ambiente do software QGIS 3.0 e, por fim, foram extraídos centroides com um total de 1252 pontos. O modelo de regressão clássica (RC) foi aplicado às variáveis seguidas por modelos espaciais autoregressivos e de erro espacial (MEAR e MEE) e os resultados foram comparados a partir de índices de acurácia. Os resultados mostram que o maior coeficiente de correlação existe foi verificado entre albedo e NDBaI (r = 0,88). A relação entre o albedo e a LST, com r = 0,7, também é positiva e significativa ao nível de (р < 0,05). A partir do índice I de Moran Global verificou-se a dependência espacial e não estacionariedade da LST (I = 0,44). O modelo MEE apresentou as melhores métricas de acurácia (AIC = 3307,15 e R2 = 0,65) explicando consideravelmente mais variações na relação dos fatores explicativos e da LST para a região metropolitana de Belém, quando comparados aos modelos convencionais de RC.

Documentos Relacionados