Aplicação da escala Spinal Alignment and Range of Motion Measure (SAROMM) em crianças e adultos com paralisia cerebral, em uma instituição de abrigagem de Porto Alegre (RS)

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. Pesqui.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-07

RESUMO

RESUMO O objetivo do estudo foi descrever o perfil de crianças e adultos institucionalizados com Paralisia Cerebral, bem como, suas alterações musculoesqueléticas, alinhamento da coluna vertebral e amplitude de movimento; também, traçar estratégias para minimizar o avanço das deformidades já instaladas. Estudo de caráter transversal e descritivo. Crianças e adultos com Paralisia Cerebral de uma Instituição de abrigagem da cidade de Porto Alegre/RS foram avaliados (n=28). Utilizou-se a escala Spinal Alignment and Range of Motion Measure (SAROMM) para avaliar as deformidades e Gross Motor Function Classification System (GMFCS) para classificar o nível funcional. 96% dos sujeitos foram do tipo espástico; 42,85% apresentaram nível motor V do total dos participantes; as maiores deformidades encontradas foram em joelho, quadril e coluna avaliados pela escala de SAROMM, associado com a idade mais avançada e quadro de quadriplegia espástica, com diagnóstico clínico em prontuário. Sujeitos maiores de 20 anos obtiveram uma pontuação média de 68,7 (varia de 0 a 104) e sujeitos menores de 20 anos, sua pontuação média foi de 55,1 pontos, sendo quanto menor, melhor o alinhamento e menos deformidades. Sujeitos com PC de um local de abrigagem apresentaram, na sua maioria, espasticidade do tipo bilateral dos quatro membros, nível de GMFCS predominante foi o V e alterações articulares em joelhos, quadril e coluna vertebral como maiores deformidades encontrada. As estratégias devem ser traçadas e iniciadas o mais cedo possível para diminuir e ou minimizar deformidades e a escala SAROMM pode ser uma escolha para avaliar esse público.

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