AplicaÃÃo de mÃtodos convencionais no dimensionamento de pavimentos com base reforÃada utilizando geossintÃticos.

AUTOR(ES)

Lages, Renata Gandra

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Os geossintÃticos podem desempenhar um papel muito importante em obras viÃrias realizadas em regiÃes de solo com baixa capacidade de suporte, aumentando a capacidade de carga do subleito e a eficÃcia da compactaÃÃo, pois reduzem as tensÃes cisalhantes que sÃo geradas na base da camada granular. A presenÃa de um geossintÃtico apropriado na interface entre o subleito e a sub-base, alÃm de tornar o subleito uma "plataforma construtiva" apropriada, permitindo uma compactaÃÃo mais eficiente da camada de base e elevando as tensÃes horizontais residuais deixadas pela compactaÃÃo, acarreta menores variaÃÃes na espessura final da camada compactada. Isto implica melhor atendimento Ãs tolerÃncias construtivas tanto na camada de base como no revestimento, o que à de fundamental importÃncia, pois sÃo elas as principais responsÃveis por grande parte dos custos da construÃÃo de um pavimento. Os mÃtodos de dimensionamento de reforÃo de base em geossintÃticos atualmente empregados se baseiam em anÃlises estÃticas, sendo adaptados para a condiÃÃo dinÃmica por premissas ou relaÃÃes questionÃveis. Considerando que hà grande experiÃncia acumulada nas relaÃÃes semi-empÃricas utilizadas no dimensionamento convencional de pavimentos, principalmente em termos de dimensionamentos em funÃÃo do Ãndice de Suporte CalifÃrnia (CBR), este trabalho busca, atravÃs de ensaios "CBR" e de "Puncionamento EstÃtico", nos sistemas solo, geossintÃtico e no conjunto solo/geossintÃtico, discutir e avaliar o efeito da inclusÃo de geotÃxteis tecidos para reforÃo entre a camada de base ou sub-base e de subleito. Os resultados obtidos indicam um aumento do CBR solo/geossintÃtico com reforÃos semi-rÃgidos, e a possibilidade de desenvolver correlaÃÃes a partir deste ensaio para aplicaÃÃo em dimensionamento. O trabalho apresenta tambÃm uma discussÃo sobre os principais mÃtodos de dimensionamento disponÃveis para as estradas pavimentadas e nÃo pavimentadas, com anÃlises paramÃtricas considerando os resultados dos ensaios e variaÃÃes de parÃmetros como ATR (Afundamento de Trilha de Roda), volume de trÃfego, dentre outros. Foram abordados tanto mÃtodos empÃricos utilizados na MecÃnica dos Pavimentos quanto os utilizados na Geotecnia considerando a inclusÃo de um reforÃo, apontando as principais consideraÃÃes de cada procedimento.

ASSUNTO(S)

rodovias geossintÃticos mecÃnica dos solos pavimentos ensaios de materiais compactaÃÃo (solos) tolerÃncias (mecÃnica)

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