Apendicite aguda isquêmica em coelhos: novo modelo com estudo histopatológico

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Cirurgica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-10

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a isquemia parcial ou total, através da ligadura com fio inabsorvível dos vasos do mesoapêndice do apêndice vermiforme de coelhos, bem como a obstrução mecânica, através da ligadura com fio inabsorvível da base do apêndice vermiforme, a 1 cm do ceco. Avaliar a histologia do apêndice ( normal e acometido ). Estudar a flora bacteriana residente no apêndice vermiforme ( normal e acometido ) e do exsudato peritoneal. MÉTODOS: Foram utilizados 72 coelhos ( "Oryctogalus cuniculos" ), machos da linhagem Nova Zelândia, com peso médio de 3,000 gramas. Foram divididos em grupos: piloto ( A ), flora bacteriana ( B ), controle ( H ) e experimento ( C, D, E, F e G ) com períodos de observação de 96 horas e 192 horas. Fez-se a ligadura dos vasos do mesoapêndice, com fio inabsorvível nos grupos ( D, E, F e G ) e da base do apêndice vermiforme a 1 cm do ceco, no grupo ( C ) . No grupo experimento (D,E,F e G ) foi praticado o modelo isquêmico. No grupo experimento ( C ) foi realizada a obstrução mecânica e no grupo controle ( H ) foi feita somente a simulação da cirurgia. RESULTADOS: No grupo controle ( H ), não ocorreu apendicite aguda. No grupo experimento ( C,D,E,F, e G ) ocorreu apendicite aguda. CONCLUSÃO: O procedimento utilizado causa apendicite aguda com alterações anatomopatológicas distintas. A bactéria residente encontrada na flora fisiológica do suco entérico do apêndice vermiforme e no exsudato peritoneal foi a Escherichia coli.

ASSUNTO(S)

apendicite isquemia experimentação animal coelhos

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