Anticorpos contra rickettsias do grupo da febre maculosa em equinos de duas mesorregiões de Santa Catarina, Brasil
AUTOR(ES)
Medeiros, A.P., Moura, A.B., Souza, A.P., Bellato, V., Sartor, A.A., Vieira-Neto, A., Moraes-Filho, J., Labruna, M.B.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
Bactérias do gênero Rickettsia são agentes da Febre Maculosa Brasileira (FMB), uma doença zoonótica, de difícil diagnóstico, rápida evolução e que pode levar o indivíduo à morte. Anticorpos contra Rickettsia spp. em equinos foram pesquisados, por meio da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI≥64), em 150 amostras de sangue colhidas de animais em duas mesorregiões de Santa Catarina (Planalto Serrano e Vale do Itajaí). A ocorrência de anticorpos contra Rickettsia spp. observada em equinos de duas mesorregiões de Santa Catarina foi de 18,66%, ocorrendo reações cruzadas em todas as amostras positivas para, no mínimo, duas das espécies testadas. Isoladamente, de acordo com as espécies, 25 (16,66%) amostras foram positivas para R. rickettsii, 15 (10%) para R. parkeri, 22 (14,66%) para R. amblyommii, 23 (15,33%) para R. rhipicephali, 16 (10,66%) para R. bellii e 19 (12,66%) para R. felis. Somente dois animais resultaram em um sorodiagnóstico conclusivo, um para Rickettsia bellii e outro para R. rickettsii, nas diluições máximas de 1:4096 e 1:512, respectivamente. A ocorrência de anticorpos contra Rickettsia spp. em equinos de duas mesorregiões de Santa Catarina indica a circulação de agentes da FMB nestes animais sentinela e ratificam a importância do estudo da febre maculosa no estado de Santa Catarina.
ASSUNTO(S)
febre maculosa brasileira rickettsia spp rifi equinos santa catarina
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