Anticorpos antifosfolipídeos em pacientes gravemente enfermos
AUTOR(ES)
Vassalo, Juliana, Spector, Nelson, Meis, Ernesto de, Soares, Márcio, Salluh, Jorge Ibrain Figueira
FONTE
Rev. bras. ter. intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Os anticorpos antifosfolipídeos são responsáveis por um amplo espectro de manifestações clínicas. A trombose venosa, arterial e microvascular, e casos graves e catastróficos são responsáveis por importante morbidade/mortalidade. Por meio da conexão dos sistemas imune, inflamatório e hemostático, é possível que esses anticorpos contribuam para o desenvolvimento de disfunções orgânicas e sejam associados com um pior prognóstico, tanto em curto quanto em longo prazos, em pacientes gravemente enfermos. Realizamos uma pesquisa do período entre janeiro de 2000 e fevereiro de 2013, utilizando a base de dados PubMed/MedLine, para avaliar a frequência de anticorpos antifosfolipídeos em pacientes gravemente enfermos e seu impacto nos desfechos desses pacientes. Encontramos apenas oito estudos originais envolvendo pacientes gravemente enfermos. Contudo, o desenvolvimento de anticorpos antifosfolipídeos parece ser frequente em pacientes gravemente enfermos, sendo porém necessários mais estudos para esclarecer seu papel patogênico e suas implicações na prática clínica.
ASSUNTO(S)
anticorpos antifosfolipídeos prognóstico estado terminal doença catastrófica insuficiência de múltiplos órgãos síndrome antifosfolipídica unidades de terapia intensiva
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