Anticoncepção de emergência no Brasil: facilitadores e barreiras
AUTOR(ES)
Hardy, Ellen, Duarte, Graciana Alves, Osis, Maria José Duarte, Arce, Ximena Espejo, Possan, Magali
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-08
RESUMO
Realizou-se um estudo multicêntrico (Brasil, Chile e México), qualitativo, para avaliar a aceitabilidade da anticoncepção de emergência entre potenciais usuárias, possíveis provedores, autoridades e outras pessoas influentes, e identificar, de acordo com a percepção dos participantes, facilitadores e barreiras para a utilização do método no Brasil. Realizaram-se entrevistas semi-estruturadas, grupais e grupos de discussão, que foram gravados e transcritos para realização de análise temática. Os participantes manifestaram-se francamente favoráveis à disseminação da informação, provisão e uso da anticoncepção de emergência no Brasil. Consideraram que não existem barreiras significativas a sua aceitação pela sociedade brasileira em geral, e que seria mais apropriado adotar-se a estratégia de inseri-la em programas abrangentes de saúde reprodutiva. O método deveria ser oferecido como mais uma alternativa contraceptiva, em meio às demais, enfatizando a sua indicação em situações de emergência. Além disso, apontou-se como essencial que os profissionais de saúde sejam capacitados para proverem a informação e o método.
ASSUNTO(S)
anticoncepção aborto saúde reprodutiva
Documentos Relacionados
- Acesso à anticoncepção de emergência: velhas barreiras e novas questões
- Aceitabilidade da anticoncepção de emergência no Brasil, Chile e México: 1 - Percepções sobre as pílulas de anticoncepção de emergência
- Facilitadores e Barreiras enfrentadas pelas Fintechs de Pagamentos Móveis no Contexto Brasileiro
- Como realizar anticoncepção de emergência?
- Crack no Brasil: uma emergência de saúde