Anticoagulação nas manifestações cardíacas da doença de Chagas e acidente vascular cerebral isquêmico cardioembólico
AUTOR(ES)
Monteiro, Jean M.C., San-Martin, Daniel L., Silva, Beatriz C.G., Jesus, Pedro A.P. de, Oliveira Filho, Jamary
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-01
RESUMO
RESUMO Objetivos descrever as características da anticoagulação em pacientes com manifestações cardíacas da doença de Chagas (MCDC) e comparar os participantes com sem acidente vascular cerebral isquêmico cardioembólico (AVCIC). Resultados 42 pacientes com MCDC em anticoagulação foram estudados (62,9 ± 12,4 anos), 59,5% do sexo feminino e 47,6% com AVCIC prévio, 78,6% portadores de fibrilação atrial não valvar e 69,7% com cardiomiopatia dilatada. Varfarina foi utilizada em 78,6% dos pacientes e dabigatrana em 38% (em momentos diferentes). No grupo da varfarina, aqueles com AVCIC tiveram mais consultas médicas por pessoas-ano de seguimento (11,7 vs 7,9), maior taxa de RNI na faixa terapêutica (57% vs 42% consultas médicas, p = 0,025) e uma frequência oito vezes maior de sangramento menor (0,64 vs. 0,07 consultas médicas). Conclusão pacientes com MCDC e AVCIC prévio têm melhor controle de RNI com maior frequência de sangramento menor.
ASSUNTO(S)
doença de chagas varfarina acidente vascular cerebral fibrilação atrial
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