Ansiedade de mães de recém-nascidos com malformações congênitas nos períodos pré e pós-natal
AUTOR(ES)
Fontoura, Fabíola Chaves, Cardoso, Maria Vera Lúcia Moreira Leitão, Rodrigues, Sofia Esmeraldo, Almeida, Paulo César de, Carvalho, Liliane Brandão
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
14/11/2018
RESUMO
RESUMO Objetivo: analisar o nível de ansiedade das mães de recém-nascidos com malformações congênitas que receberam o diagnóstico no pré-natal e pós-natal. Métodos: estudo transversal com 115 mães de 117 recém-nascidos com malformação congênita internados em três unidades neonatais. Utilizou-se questionário contendo variáveis maternas e neonatais, e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Os dados foram analisados pelos testes t de Student e Kolmogorov-Sminorv. O nível de ansiedade foi categorizado em baixo (percentil <25), moderado (25 a 75) e elevado (>75), com nível de significância de 5%. Resultados: a maioria das mães apresentou níveis moderados de ansiedade. Quanto ao recebimento do diagnóstico da malformação, 57% tiveram a notícia no pré-natal e 43% no pós-natal. O nível de ansiedade de quem recebeu o diagnóstico no pré-natal foi inferior aos que receberam no pós-natal, avaliado pelo Inventário de Ansiedade Traço (p=0,026). Conclusão: mães de recém-nascidos com malformações apresentam ansiedade moderada, e esta foi mais elevada quando o diagnóstico foi dado no pós-natal. O uso do Inventário de Ansiedade Traço-Estado pode proporcionar direcionamentos a outros estudos e à prática clínica.
ASSUNTO(S)
anormalidades congênitas ansiedade mães recém-nascido unidades de terapia intensiva cuidado pré-natal
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