ANKLE SPRAIN RISK FACTORS: A 5-MONTH FOLLOW-UP STUDY IN VOLLEY AND BASKETBALL ATHLETES

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/07/2019

RESUMO

RESUMO Introdução A entorse de tornozelo é uma lesão esportiva frequente em jogadores de vôlei e basquete, e a identifica ção dos fatores de risco é necessária para prevenir lesões e prolongar a carreira. Objetivo Identificar fatores intrínsecos e extrínsecos em jogadores de basquetebol e vôlei relacionados com o risco de entorse de tornozelo ao longo de cinco meses de acompanhamento. Métodos Noventa e quatro atletas brasileiros jovens e competitivos (15,8 ± 1,7 anos, 47 jogadores de basquete e 47 de voleibol) participaram do estudo. Foram avaliados os fatores de risco intrínsecos (história prévia de entorse de tornozelo, membro inferior dominante, frouxidão ligamentar do tornozelo, amplitude de movimento do complexo tornozelo-pé, tempo de resposta eletromiográfica dos músculos do tornozelo, controle postural e torques musculares dos inversores e eversores de tornozelo) e os fatores extrínsecos (tipos de calçado, uso de órteses, lesões prévias durante treinamento ou competição e posição dos jogadores). Resultados Durante o período do estudo, 18 (19%) atletas sofreram entorses unilaterais. A análise de regressão logística multivariada forneceu a regressão final com quatro fatores: perna dominante (p = 0,161), tipo de calçado (p = 0,049), posição do jogador (p = 0,153) e tempo de reação do músculo fibular curto (p = 0,045). Constatou-se uma probabilidade de 86,1% de entorse de tornozelo se o membro inferior esquerdo fosse o dominante, se o calçado não tivesse amortecedores ou se a posição de jogo fosse ala, ponta, saída de rede, oposto e tivesse um tempo de reação dos músculos fibulares maior que 80 ms. No entanto, apenas a posição do jogador foi significativamente (p = 0,046) associada à ocorrência de lesão. Conclusão A posição de jogo apareceu como um fator de risco em ambos os esportes e esse resultado pode ajudar os profissionais a prevenir entorses de tornozelo. Nível de evidência I; Estudo clínico randomizado de alta qualidade com ou sem diferença estatisticamente significante, mas com intervalos de confiança estreitos.ABSTRACT Introduction Ankle sprain is a frequent sports injury among volley and basketball players, and identifying risk factors is necessary to prevent injuries and prolong their careers. Objective To identify intrinsic and extrinsic factors in basketball and volleyball players related to the risk of ankle sprain injury over a five-month follow-up period. Methods Ninety-four Brazilian young competitive athletes (15.8±1.7 years, 47 basketball and 47 volleyball players) participated in this study. They were evaluated for intrinsic risk factors (previous history of ankle sprain, dominant lower limb, ankle ligament laxity, range of motion of the ankle-foot complex, electromyographic response time of ankle evertors, postural control and muscular torque of ankle invertors and evertors) and extrinsic risk factors (type of shoes worn, use of orthosis, previous injuries while training or competing, and the players’ position). Results During the study period, 18 (19%) athletes suffered unilateral sprains. Multivariate logistic regression analysis gave a final regression with four factors: dominant leg (p=0.161), type of shoes worn (p=0.049), player’s position (p=0.153), and peroneus brevis muscle reaction time (p=0.045). There was an 86.1% probability of an ankle sprain if the athlete had a left dominant leg, wore shoes without vibration dampeners, or played in the small forward, wing/hitter spiker, middle blocker, or opposite spiker positions, and had a peroneus muscle reaction time longer than 80ms. However, only the player’s position was significantly (p=0.046) associated with lesion occurrence. Conclusion The player’s position appeared to be a risk factor in both sports, and this result may help professionals to prevent ankle sprains. Level of Evidence I; High quality randomized clinical trial with or without statistically significant difference but with narrow confidence intervals.

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