Anestesia para separação cirúrgica de emergência de onfalópogos
AUTOR(ES)
Hobaika, Adriano Bechara de Souza, Pires, Kléber Costa de Castro, Fernandes, Vitto Bruce Salles Alves
FONTE
Revista Brasileira de Anestesiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A taxa de mortalidade da cirurgia de separação de gêmeos unidos no período neonatal é de 50%, podendo chegar a 75% se ocorrer em situação de emergência. O planejamento da cirurgia de separação é meticuloso e envolve exames de imagem, avaliação da circulação cruzada e até a realização de outros procedimentos cirúrgicos de preparação, como a expansão de pele. RELATO DO CASO: Gêmeas onfalópogas com 11 dias de vida foram separadas em caráter de emergência devido ao óbito da irmã por sepse associada à cardiopatia. O fígado era um órgão comum e foi separado. A gêmea sobrevivente veio a óbito seis dias depois. CONCLUSÕES: A separação no período neonatal deve ser evitada devido à imaturidade dos sistemas orgânicos dos pacientes. Contudo, situações de emergência como esta podem impor a realização do procedimento.
ASSUNTO(S)
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