Anemia em crianças menores de cinco anos que freqüentam creches públicas do município do Rio de Janeiro, Brasil
AUTOR(ES)
Matta, Isabela Escórcio Augusto da, Veiga, Gloria Valeria da, Baião, Mirian Ribeiro, Santos, Marta Maria Antonieta de Souza, Luiz, Ronir Raggio
FONTE
Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-09
RESUMO
OBJETIVOS: estimar a prevalência de anemia em crianças matriculadas em creches municipais do Rio de Janeiro e identificar os subgrupos de maior risco. MÉTODOS: foram avaliadas 865 crianças. A hemoglobina (Hb) foi dosada em fotômetro portátil (HemoCue) e a anemia foi definida quando Hb <11g/dL e <9,5g/dL para maiores e menores de seis meses, respectivamente. Foram obtidas informações biológicas e socioeconômicas através de questionários aplicados às mães. RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 47,3%. As crianças anêmicas apresentaram médias de z escore de peso para a idade (-0,239) e a altura para a idade (-0,548) mais baixas do que as não-anêmicas. O risco de anemia foi maior para as crianças com idade abaixo de dois anos (razão de prevalência [RP]=1,73; intervalo de confiança [IC95%: 1,52-1,97), para as que tinham pais com menos de quatro anos de estudo (RP=1,57; IC95%:1,24-1,99) e moravam em domicílios com mais de oito moradores (RP=1,45; IC95%:,1,07-1,95). . CONCLUSÕES: a prevalência de anemia foi elevada. As crianças com mais baixo peso e estatura para a idade, menores de dois anos, que moravam em residências com número elevado de pessoas e que tinham pais com baixa escolaridade foram as mais vulneráveis à anemia, devendo ser alvo de políticas de controle e prevenção.
ASSUNTO(S)
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