Anatomia quantitativa e parâmetros de degradação ruminal in situ do capim-elefante sob diferentes frequências de desfolhação

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. saúde prod. anim.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-04

RESUMO

RESUMO Objetivou-se determinar a área ocupada pelos diferentes tecidos presentes na lâmina foliar e a degradabilidade in situ das frações folha e colmo do capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) sob diferentes frequências de desfolhação (30, 45, 60, 75 e 90 dias). As plantas foram segmentadas em três níveis de inserção no perfilho (apical, medial e basal). Os resultados foram apresentados como proporção da área de cada tecido em relação à área total da lâmina foliar, sendo estes, tecido parenquimático (TP) tecido vascular lignificado (TVL) e tecido vascular não lignificado (TVNL). Observou-se que a proporção de tecido na lâmina foliar é alterada de acordo com a inserção no perfilho e com a diminuição da frequência de desfolhação. O TP tem maior proporção nas maiores frequências de desfolhação, TVL aumenta com a frequência e o TVNL é maior aos 60 dias. Os parâmetros de degradação da MS nas duas frações avaliadas diminuíram significamente com o aumento na maturidade da planta. A degradabilidade efetiva da PB nas frações folha e colmo diminuíram com o aumento na taxa de passagem (2, 5 e 8% h-1). A maior taxa de degradação (c) da PB para fração folha foi obtida com a frequência de 60 dias, j á o colmo aos 45 dias. Com o avanço na maturidade da planta aumenta a proporção de tecido vascular lignificado influenciando nos parâmetros de degradação ruminal do capim- elefante. A frequência de desfolhação de 60 dias apresenta um ponto ótimo quanto à proporção de tecidos anatômicos correlacionados com a degradação do capim-elefante.

ASSUNTO(S)

potencial de degradação taxa de degradação lignina anatomia vegetal

Documentos Relacionados