Anatomia do entusiasmo: cultura e revolução em Cuba (1959-1971)
AUTOR(ES)
Rojas, Rafael
FONTE
Tempo Social
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-06
RESUMO
Nas duas décadas que antecederam a revolução de 1959 em Cuba constituiu-se um campo intelectual, similar ao descrito por Pierre Bourdieu para a alta modernidade européia, baseado na autonomia da esfera pública, nas instituições acadêmicas e no mercado. O triunfo revolucionário e a radicalização socialista dos anos de 1960 transformaram esse campo por meio de uma politização da sociedade que, ao mesmo tempo que destruía e alargava as hierarquias e os limites sociais da cultura, reduzia a autonomia do campo e a pluralidade ideológica dos discursos nacionais. O objetivo deste artigo é investigar a reacomodação experimentada pelas relações entre os intelectuais e o poder durante a primeira década da revolução cubana.
ASSUNTO(S)
revolução intelectuais revistas periódicos literatura arte crítica