Anatomia da semente e das partes vegetativas em desenvolvimento de Pyrostegia venusta (Ker.) Miers (Bignoniaceae)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1988

RESUMO

Pyrostegia venusta (Kerr.) Miers apresenta sementes aladas, alongadas lateralmente, com coloração variável entre o pardo e o marrom-oliva; são dotadas de dois envoltórios que são permeáveis, sendo a ala uma expansão da testa; a epiderme da ala é constituída por células longas e estreitas, com as paredes anticlinais espessadas e lignificadas; o endosperma é celular e escasso e as reservas da semente são lipoprotéicas. Durante a embebição, elas absorvem até 128,02% de água. O seu período de viabilidade é de cinco meses, quando mantidas em condições ambientais e de mais de dois anos, quando conservadas a quatro graus Celsius. A germinação é hipogéia. O embrião é reto e do tipo ?investing". No desenvolvimento da planta, as primeiras folhas são trifolioladas; posteriormente, surgem folhas nas quais o folíolo central é substituído por uma gavinha. O promeristema caulinar apresenta-se topograficamente zonado, com uma túnica bisseriada, um corpo e um meristema periférico. No caule em estrutura primária, os cordões e esclerênquima associados aos feixes vasculares são de origem floemática e a estrutura do cilindro central é sifonostélica, com oito feixes principais. A estrutura nodal é unilacunar, com três traços foliares. Os locais de início da estrutura secundária anômala do caule estão diretamente relacionados com quatro dos oito feixes vasculares principais, que constituirão os traços foliares laterais; o felogênio forma-se após o início da formação da estrutura anômala, parte às custas do parênquima do floema e parte às custas do tecido cortical... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital

ASSUNTO(S)

fisiologia vegetal plantas sementes

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