ANALYSIS OF THE PREVALENCE OF INJURIES AND ASSOCIATED FACTORS IN BRAZILIAN CLIMBERS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

07/10/2019

RESUMO

RESUMO Introdução No século 20, a escalada passou a ganhar muitos adeptos brasileiros e, recentemente, foi incluída como esporte olímpico nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Com o aumento no número de praticantes que buscam superações pessoais e/ou competitivas, tem-se aumentado também o número de lesões. Objetivo Verificar a prevalência de lesões em escaladores brasileiros, bem como sua associação com as características sociodemográficas e desempenho esportivo. Métodos Estudo observacional descritivo-analítico do tipo transversal, com aplicação de questionário virtual para 266 escaladores brasileiros, realizado de março de 2018 a maio de 2018. Posteriormente, foi realizada a análise estatística. Resultados A prevalência de lesões nos escaladores brasileiros foi de 71,8%. Dentre as principais características das lesões, destacaram-se as musculotendinosas (50,8%), a modalidade escalada esportiva (22,0%), o membro superior (50,3%) e o mecanismo de movimento brusco (20,4%). O tratamento mais procurado foi o médico associado ao fisioterapêutico (34,5%), e o tempo de afastamento em geral foi de mais de 30 dias (50,3%). Verificou-se associação significativa (p < 0,05) das lesões com idade, sexo, região do país, índice de massa corporal, nível de escolaridade e prática de outros esportes, bem como categoria atleta e recreativo, tempo de escalada, certificado de curso básico, realização de aquecimento, frequência mensal da escalada em rocha e semanal da escalada indoor, e dos graus de dificuldade escalados. Conclusão Com o aumento da popularidade do esporte e a alta prevalência de escaladores com histórico de lesões, faz-se necessário o acompanhamento multiprofissional, em busca de programas de redução de riscos e maior conscientização dos escaladores quanto aos fatores associados a essas lesões. Nível de Evidência III; Estudo de pacientes não consecutivos; sem padrão de referência “ouro” aplicado uniformemente.ABSTRACT Introduction Many Brazilians became climbing enthusiasts in the 20th century, and the activity was recently included as an Olympic sport at the Tokyo 2020 Olympic Games. With the increase in the number of climbers seeking to beat personal and/or competitive records, the number of injuries has also increased. Objectives To verify the prevalence of injuries in Brazilian climbers, as well as their association with sociodemographic characteristics and sport performance. Methods A cross-sectional, descriptive and analytic observational study was conducted from March 2018 to May 2018 with the application of a virtual questionnaire for 266 Brazilian climbers. The statistical analysis was performed subsequently. Results The prevalence of injuries in Brazilian climbers was 71.8%. The main characteristics of the injuries that merited special attention were musculotendinous site (50.8%), sport climbing (22.0%), upper limb (50.3%) and mechanism of abrupt movement (20.4%). The most popular treatment was medical in combination with physiotherapy (34.5%), and time off was generally more than 30 days (50.3%). There was a significant association (p <0.05) of the injuries with age, gender, region of the country, BMI, level of education and involvement in other sports, as well as athletic and recreational category, climbing time, basic course certificate, warming up, monthly rock climbing and weekly indoor climbing frequency, and the climbing grade. Conclusion Due to the increase in the popularity of the sport and the high prevalence of climbers with a history of injuries, multiprofessional follow-up is needed to procure risk reduction programs and to enhance climbers’ awareness of the factors associated with these injuries. Level of Evidence III; Study of nonconsecutive patients, without consistently applied ‘’gold’’ reference standard.

Documentos Relacionados