Análises do Experimento Mental no Cogito de René Descartes

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FONTE

Trans/Form/Ação

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO: O Cogito de René Descartes é um exemplo de experimento mental paradigmático, precursor tanto do subjetivismo quanto da nova ciência, na Idade Moderna europeia, o qual parece ter escapado à atenção dos filósofos que estudaram o experimento mental. Na análise profunda, o Cogito aparece como uma instanciação universal (ou modus ponens, com implícita principal "tudo o que tem a propriedade de pensamento existe"). O Cogito tem fortes efeitos retóricos por si mesmo, generalizando narrativamente desde o eu para toda a espécie humana, e seu sucesso histórico e filosófico pode ser explicado por sua estrutura entimemática concisa, que soa através de muitos sentidos possíveis. Consideramos que é um exemplo proeminente de um experimento mental, na medida em que afirma o poder de pensar como seus próprios conteúdos. A partir da metodologia da dúvida de Descartes, podemos concluir que (por exemplo), em uma interpretação wittgensteiniana, o Cogito é um experimento mental mais lógico que psicológico.

ASSUNTO(S)

rené descartes cogito (ergo sum) experimento mental modus ponens instanciação universal semântica dúvida ludwig wittgenstein

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