Análise quantitativa do controle postural em pacientes idosos com disfunção vestibular utilizando a estimulação visual por realidade virtual

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-10

RESUMO

Resumo Introdução: Instabilidade postural é uma das características incapacitantes mais comuns nos distúrbios vestibulares. Objetivo: Analisar o limite de estabilidade e a influência da manipulação de informações visuais, somatossensoriais e visuais-vestibulares no controle postural em idosos com disfunção vestibular, com e sem histórico de quedas. Método: Estudo transversal. Participantes: 76 idosos com distúrbios vestibulares (G1, sem quedas; G2, com quedas) e 41 idosos saudáveis (grupo controle; GC). Com o uso da posturografia, foram analisadas a área do limite de estabilidade, centro de pressão e velocidade de oscilação na posição ereta em 10 condições, incluindo olhos abertos/fechados, superfície instável com olhos fechados, estímulos sacádicos e optocinéticos e interação visual-vestibular. Resultados: A área de limite de estabilidade no GC foi melhor comparada com o G1-2 e os valores do centro de pressão foram piores no G1 do que no GC. A área do centro de pressão em todas as condições e a velocidade de oscilação nas seguintes condições: olhos abertos/fechados, estímulo optocinético e interação visual-vestibular mostraram valores piores no G2 do que no GC. A área do centro de pressão nas seguintes condições: olhos abertos/fechados, estímulos sacádicos e optocinéticos, interação visual-vestibular e superfície instável com olhos fechados apresentou valores piores no G2 do que no G1. Conclusão: Idosos com disfunção vestibular apresentaram redução de limite de estabilidade e aumento da oscilação postural nas seguintes condições: conflito entre informação visual e somatossensorial e interação visual-vestibular. A deterioração no controle postural foi significantemente associada ao histórico de quedas.

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