Análise quantitativa de frenectomias realizadas no contexto do SUS após obrigatoriedade do teste da linguinha
AUTOR(ES)
Macau-Lopes, Mônica Guimarães; Silveira, Ana Daniela Silva da; Lopes, Clélia Maria Nolasco; Leme, Pedro Augusto Thiene; Faustino-Silva, Daniel Demétrio
FONTE
Saúde em Debate
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
RESUMO Buscou-se investigar e conhecer a frequência e a distribuição de frenotomias e fenectomias realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) após os dispositivos legais que instituíram o teste da linguinha, bem como entender quais profissionais estão realizando o procedimento cirúrgico. Estudo descritivo analítico, retrospectivo, com dados secundários, disponíveis no Sistema de Informações Ambulatoriais do DataSUS, extraídos por meio do TabWin. Observou-se um aumento considerável no número de procedimentos, porém, com flutuações nos anos seguintes. Das frenectomias registradas no SUS, no período, 33% foram realizadas por dentistas na atenção primária. Os resultados apontaram que houve um aumento substancial no número de procedimentos cirúrgicos em dois momentos, em 2014 e em 2017, possivelmente em decorrência da publicação da Lei nº 13.002/2014 e da Nota Técnica (NT) nº 09/2016. A NT nº 35/2018 deslocou o diagnóstico e o tratamento para a média complexidade, possivelmente resultando em filas, principalmente em se tratando de cirurgias que poderiam ser realizadas na atenção primária. Apesar de não haver unanimidade quanto à correlação anquiloglossia e desmame, não parece haver um monitoramento para evitar cirurgias desnecessárias, uma vez que a ordenha pode não ser afetada e o acompanhamento ser realizado para confirmar ou não essa necessidade.
Documentos Relacionados
- Validade e confiabilidade da triagem: "teste da linguinha"
- Padronização do Teste Desiderativo no contexto da Análise Transacional: resultados preliminares
- Conhecimento de gestantes sobre o teste da linguinha em neonatos
- Elaboração e desenvolvimento de um website sobre o teste da linguinha
- Teste da linguinha: diagnóstico situacional sobre a aplicabilidade do protocolo em neonatos do Distrito Federal