Análise não destrutiva dos pigmentos fotossintéticos em plantas de algodoeiro

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Scientiarum. Agronomy

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

Técnicas analíticas empregadas na extração de clorofila em plantas são destrutivas e fundamentam-se no uso de solventes orgânicos. Este estudo propõe a quantificação não destrutiva da concentração de pigmentos fotossintéticos em folhas de algodoeiro utilizando os medidores portáteis de clorofila SPAD-502 e CLOROFILOG 1030. Com as folhas coletadas foram elaborados 200 discos foliares com área de 113 mm². A determinação do índice de esverdeamento em cada disco foi realizada por meio da média de cinco leituras com ambos clorofilômetros portáteis e imediatamente após a determinação, adicionaram-se 5 mL de Dimetil sulfóxido (DMSO). Os discos foram mantidos em banho-maria a temperatura de 70ºC por um período de 30 min. Após o resfriamento do extrato líquido, uma alíquota de 3,0 mL foi utilizada para leitura utilizando espectrofotometria a 470, 646 e 663 nm. A partir dos resultados analíticos obtidos foram ajustados modelos matemáticos utilizando-se o índice das leituras efetuadas por ambos os equipamentos para estimar os teores de clorofila a, clorofila b, clorofila total e carotenóides. Considerando os resultados obtidos conclui-se que ambos medidores portáteis de clorofila poderão ser utilizados para estimar a concentração dos pigmentos fotossintéticos em folhas de algodoeiro, economizando tempo, espaço e recursos comumente demandados nessas análises.

ASSUNTO(S)

gossypium hirsutum clorofila carotenóides algodão

Documentos Relacionados