Análise métrica do ângulo basiesfenoidal em crânios de humanos adultos
AUTOR(ES)
Netto, Dante Simionato, Nascimento, Sergio Ricardo Rios, Ruiz, Cristiane Regina
FONTE
Einstein (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
Objetivo Analisar as variações do ângulo basiesfenoidal em crânios de humanos adultos e sua relação com sexo, idade, etnia e índice crânico horizontal. Métodos Os ângulos foram medidos em 160 crânios pertencentes ao Museu do Departamento de Morfologia da Universidade Federal de São Paulo. Utilizamos duas réguas milimetradas flexíveis e um goniômetro, tendo como pontos de referência para a primeira régua a extremidade posterior da crista etmoidal e o dorso da sela turca, e, para a segunda régua, a margem anterior do forame magno e o clivo, medindo o ângulo na intersecção das duas. Resultados A média dos ângulos foi de 115,41°, não havendo correlação estatística entre o valor do ângulo e o sexo ou a idade. Houve correlação estatística entre o valor do ângulo e a etnia, e entre o ângulo e o índice crânico horizontal. Conclusão A distribuição do ângulo basiesfenoidal foi a mesma entre os sexos, havendo correlação entre o ângulo e a etnia, e sendo a proporção de indivíduos não brancos com ângulo >125° significativamente maior que a de indivíduos brancos com ângulo >125°. Houve correlação entre o ângulo e o índice crânico horizontal, pois crânios com maior índice crânico horizontal tenderam a um ângulo basiesfenoidal maior.
ASSUNTO(S)
platibasia crânio/anatomia & fisiologia medidas adulto humano
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