Análise isocinética e cinética de corredores e triatletas com e sem histórico de fratura por estresse

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-08

RESUMO

INTRODUÇÃO: A associação da fadiga muscular com o aumento da força vertical de reação do solo representa risco de fratura por estresse de tíbia em esportes como a corrida de longa distância e o triatlo. Objetivo: Analisar e comparar parâmetros do componente vertical das forças de reação do solo e parâmetros musculares isocinéticos da flexão plantar (FP) e dorsiflexão (DF) do tornozelo entre grupos de corredores de longa distância e triatletas com e sem histórico de fratura por estresse de tíbia.MÉTODOS: Setenta e cinco atletas de corrida de longa distância e triatletas do sexo masculino, com média de idade de 30,26 ± 6,51 anos foram divididos de acordo com a história pregressa de fratura por estresse de tíbia em: grupo fratura (GF), composto por 12 indivíduos com história de fratura por estresse da tíbia, e grupo não-fratura (GNF), composto por 37 indivíduos sem história de fratura por estresse de tíbia. Os parâmetros cinéticos foram medidos durante a corrida por meio de uma plataforma de força AMTI, e os parâmetros isocinéticos por meio de dinamômetro isocinético Biodex (System 3).RESULTADOS: Para todas as variáveis isocinéticas e cinéticas, não houve diferenças entre GF e GNF.CONCLUSÃO: Ainda que não se tenha identificado uma diferença de desempenho entre os grupos estudados, o perfil cinético (impacto) e isocinético (atividade muscular) mostra que o treinamento da corrida com déficits em cuidados com a condição muscular e o controle de fatores extrínsecos pode criar uma situação de risco de ocorrência de fraturas por estresse.

ASSUNTO(S)

corrida tornozelo cinese atletas

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