Análise exploratória das escalas de silhuetas bidimensionais e tridimensionais adaptadas para a pessoa com cegueira

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Educação Especial

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-04

RESUMO

Realizar uma análise exploratória da Escala de Silhuetas Bidimensionais (ESB) e da Escala de Silhuetas Tridimensionais (EST), verificando qual destas Escalas é a mais apropriada e representativa à pessoa com cegueira congênita. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória. A amostra foi composta por 20 sujeitos adultos com cegueira congênita. Foram entrevistados 10 homens e 10 mulheres, com idades entre 21 e 50 anos, do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro e da Associação dos Cegos de Juiz de Fora, MG. Os Instrumentos para coleta de dados foram: ESB, EST e roteiro de entrevista semiestruturada. A estratégia adotada para tratar os dados foi a Análise de Conteúdo de Bardin. Foram formadas três grandes categorias: 1) Principais vias de informações sobre o corpo, subdividida em: tato; informações sobre peso e altura; informações das pessoas do convívio; informações culturais; tamanho das roupas e atividade física como referência. 2) Escala de Silhuetas Bidimensionais, subdividida em: não reconhecimento da ESB; dificuldades; utilidades. 3) Escala de Silhuetas Tridimensionais, subdividida em: Reconhecimento da Escala; Relação consigo ou com o outro; Facilidades e preferências da EST. Foi constatado que 90% dos participantes não reconheceram a ESB, enquanto que todos os participantes reconheceram a EST. A EST é a Escala mais apropriada e representativa para a pessoa com cegueira congênita. Sugere-se a realização de estudos futuros que visem avaliar as qualidades psicométricas da EST.

ASSUNTO(S)

imagem corporal corpo deficiências da visão

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