ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS NA BACIA DO RIO CATOLÉ, NORTE DE MINAS GERAIS
AUTOR(ES)
Martins, Rodrigo Nogueira, Abrahão, Selma Alves, Ribeiro, Danilo Pereira, Colares, Ana Paula Ferreira, Zanella, Marco Antonio
FONTE
Rev. Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
08/11/2018
RESUMO
RESUMO O objetivo deste estudo foi quantificar as mudanças espaço-temporais no uso e cobertura da terra (land use/ cover - LULC), assim como, analisar o padrão da paisagem ao longo de 20 anos (1995 - 2015) na bacia do rio Catolé, utilizando métricas da paisagem. Os mapas foram obtidos utilizando imagens do Landsat 5 e 8 (nível de processamento 1) por meio de classificação supervisionada usando o classificador de máxima verossimilhança. Foram identificadas sete classes temáticas: vegetação densa, vegetação esparsa, mata ciliar, cultura agrícola, floresta plantada, solo exposto e água. Em seguida, as classes relacionadas à paisagem (vegetação densa, esparsa e mata ciliar) foram agrupadas em uma classe de fragmentos florestais, a qual foi ordenada por tamanho: muito pequeno (< 5 ha), pequeno (5 - 10 ha), médio (10 - 100 ha), grande (100 ha) e uma classe geral (sem distinção de tamanho). Em seguida, calcularam-se as métricas de área, tamanho e densidade, borda, forma, proximidade e área central. A vegetação densa na área de estudo diminuiu consideravelmente dentro do período avaliado, enquanto a área de culturas agrícolas e solo exposto aumentaram. No geral, na bacia do rio Catolé, a área total de vegetação natural reduziu 3.273 hectares (4,62%). As métricas da paisagem mostraram uma redução no número de fragmentos muito pequenos, embora a área ainda esteja fragmentada. Além disso, uma distância de borda máxima de 50 m é sugerida para a realização de estudos envolvendo métricas de área central na bacia do rio Catolé, pois valores acima desta distância eliminariam os fragmentos muito pequenos.
ASSUNTO(S)
uso e cobertura da terra métricas da paisagem fragmentos florestais
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