Análise espacial da mortalidade perinatal no estado de São Paulo, de 2003 a 2012
AUTOR(ES)
Venâncio, Taís Siqueira, Tuan, Tássia Soldi, Vaz, Fernanda Pires Cecchetti, Nascimento, Luiz Fernando Costa
FONTE
Rev. Bras. Ginecol. Obstet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
Resumo Objetivo Identificar padrões espaciais na distribuição de mortalidade perinatal no Estado de São Paulo no período de 2003 a 2012. Métodos Estudo ecológico e exploratório, com dados sobre as taxas de mortalidade perinatal por mil nascidos vivos e inseridos em malha digital dos 645 municípios do estado de São Paulo entre 2003 e 2007 e 2008 e 2012. A análise espacial forneceu o índice de Moran (IM), e foram construídos mapas temáticos das taxas e o mapa de Moran de ambos os períodos. As taxas médias foram comparadas utilizando o teste t de Student. Utilizou-se o programa Terra View 4.2.2. Resultados Foram 49.485 óbitos perinatais no primeiro período, taxa de 17,90 óbitos/1.000 nascidos vivos (desvio-padrão [DP] = 7,0; IM = 0,14; p = 0,01), e 44.582 óbitos perinatais no segundo período, taxa de 16,40 óbitos/1.000 nascidos vivos (DP = 11,14; IM = 0,04; p = 0,03). Estas taxas são diferentes (p < 0,01). Houve diminuição destas taxas em 413 municípios quando comparados os dois períodos. O mapa de Moran identificou 35 municípios localizados nas regiões Leste, Sudoeste, Oeste e Noroeste, que merecem uma atenção especial. Conclusão O estudo fornece subsídios para que os gestores municipais possam minimizar estas taxas, implantando políticas públicas e melhor atendimento às gestantes e recém-nascidos.
ASSUNTO(S)
mortalidade perinatal análise espacial sistemas de informações geográficas
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