Análise do colapso segmentar da cabeça femoral nas fraturas do acetábulo tratadas cirurgicamente
AUTOR(ES)
Guimarães, Rodrigo Pereira, Kaleka, Camila Cohen, Cohen, Carina, Daniachi, Daniel, Ono, Nelson Keiske, Honda, Emerson Kiyoshi, Polesello, Giancarlo Cavalli, Riccioli Junior, Walter
FONTE
Revista Brasileira de Ortopedia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-10
RESUMO
OBJETIVO: Correlacionar a evolução radiográfica pós-operatória com as variáveis que acompanham as fraturas do acetábulo, a fim de definir o que tem valor preditivo no aparecimento do colapso segmentar da cabeça femoral. MÉTODOS: Realizada análise retrospectiva de prontuários de pacientes submetidos à cirurgia de redução aberta e fixação interna do acetábulo. Em aproximadamente 35 anos, 596 pacientes foram tratados por fratura do acetábulo; 267 foram acompanhados pelo menos por dois anos. Os demais foram excluídos por não ter sido acompanhados pelo tempo mínimo, não haver dados suficientes no prontuário ou ter sido submetidos a tratamento não operatório. O acompanhamento dos pacientes foi feito por um de três cirurgiões do grupo, utilizando a escala clínica de Merle d'Aubigné e Postel e estudos radiológicos. RESULTADOS: Somente duas variáveis estudadas, idade e qualidade da redução pós-operatória, apresentaram correlação estatisticamente significante com o colapso da cabeça femoral. CONCLUSÕES: A qualidade da redução, anatômica ou com desvio residual de até dois milímetros, apresenta evolução radiográfica satisfatória, diminuindo a probabilidade do colapso segmentar da cabeça femoral, achado que tem significância estatística.
ASSUNTO(S)
acetábulo fraturas do quadril acetábulo necrose da cabeça do fêmur
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