Análise digital de imagens de neoplasias da pele avaliadas pela histoquímica com lectinas: marcador potencial para alterações bioquímicas e diagnóstico diferencial de tumores
AUTOR(ES)
Melo-Júnior, Mario R., Araújo-Filho, Jorge Luiz S., Patu, Vasco José Ramos M., Machado, Marcos Cezar F. de Paula, Beltrão, Eduardo I.C., Carvalho Jr., Luiz B.
FONTE
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
O presente estudo objetivou avaliar, através da histoquímica com lectinas, as alterações na expressão dos carboidratos da superfície celular entre lesões benignas e malignas da pele usando análise de imagens computadorizadas. Fragmentos de pele foram obtidos através de biópsias e diagnosticados como carcinoma basocelular (CBC), carcinoma epidermóide (EpC), tricoepitelioma (TE), cerato acantoma (KA), ceratose seborreica (CS) e ceratose actínica (CA). As lectinas Con A, WGA, PNA, UEA-I e LTA foram usadas no estudo histoquímico. A análise de imagens foi realizada numa estação de análise usando o sistema OPTIMAS TM de análises. A PNA tem sido largamente utilizada no estudo de tumores, evidenciando a expressão de D-galactose nas neoplasias epidérmicas; esse açúcar apresenta alta expressão quando comparado com os outros reconhecidos pelas demais lectinas. Entre as neoplasias benignas, KA apresentou alta expressão glucose/manose; resíduos de alfa-fucose e D-galactose apresentaram intensa marcação com ConA (94,7%) LTA (84,2%) e PNA (89,4%), respectivamente. Os tumores malignos mostraram marcações distintas: EpC apresentou marcação significativa somente com a lectina PNA; CBC apresentou diferente padrão de marcação quando comparado ao observado nas lesões benignas assim como no TE. Os resultados qualitativos (análise de imagens) e quantitativos (histoquímica com lectinas) desse estudo evidenciaram que as lectinas têm grande potencial como marcadores de alterações bioquímicas nas neoplasias da pele.
ASSUNTO(S)
carcinoma basocelular lectinas análise de imagem neoplasia cutânea
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