Análise de sobrevivência como ferramenta no estudo de doenças na pós-colheita de pêssegos
AUTOR(ES)
Nesi, Cristiano Nunes, Shimakura, Silvia Emiko, Ribeiro Junior, Paulo Justiniano, Mio, Louise Larissa May De
FONTE
Rev. Ceres
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-02
RESUMO
A análise de sobrevivência é aplicada quando o tempo até a ocorrência de um evento for o objeto de interesse. Em doenças de plantas, dados dessa natureza são rotineiramente coletados, embora aplicações do método sejam pouco comuns. O objetivo deste trabalho foi utilizar dois estudos de doenças em pós-colheita de pêssegos, considerando-se safras conjuntamente e a existência de efeito aleatório, compartilhado por frutos de uma mesma árvore, para descrever as principais técnicas em análise de sobrevivência. Aplicaram-se a técnica não paramétrica de Kaplan-Meier e a estatística log-rank, além do modelo semiparamétrico de riscos proporcionais, de Cox, para estimar o efeito de cultivares e do número de dias após a floração plena sobre a sobrevivência ao sintoma de podridão parda e sobre o risco instantâneo de expressá-lo, em duas safras consecutivas. A análise conjunta com efeito basal, variando entre safras, e a verificação do efeito de árvore como fator de agrupamento com efeito aleatório, mostraram-se adequadas para interpretar o fenômeno avaliado (doença) e podem ser ferramentas importantes para substituir ou complementar as análises convencionais, respeitando-se as naturezas da variável e do fenômeno.
ASSUNTO(S)
tempo-ocorrência kaplan-meier regressão de cox pêssego
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