Análise de série temporal do consumo de bebidas açucaradas entre adultos no Brasil: 2007 a 2014
AUTOR(ES)
Epifânio, Silvany Barros Olímpio; Silveira, Jonas Augusto Cardoso da; Menezes, Risia Cristina Egito de; Marinho, Patrícia Menezes; Brebal, Karine Maria de Melo; Longo-Silva, Giovana
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-07
RESUMO
Resumo O objetivo deste artigo é analisar a tendência temporal e os fatores associados ao consumo de refrigerante ou suco artificial entre adultos no Brasil. Estudo desenvolvido a partir de dados secundários do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, realizado com adultos brasileiros entre 2007-2014. Foi verificada a frequência e a intensidade do consumo (quantidade de copos ou latas por semana) de refrigerante ou suco artificial. Dados sociodemográficos e comportamentais foram as variáveis independentes. A tendência temporal do consumo anual foi avaliada por meio de Regressão Linear. Os fatores associados (idade, sexo, região, trabalho, escolaridade, hábito de assistir TV) ao consumo dessas bebidas foram investigados por Regressão de Poisson. Houve redução de 32,7% do consumo de refrigerante ou suco artificial entre 2007 e 2014. Os fatores associados ao maior consumo foram: sexo masculino (p = 0,000); faixa etária de 18-29 anos (p = 0,000); residência nas regiões centro-oeste, sudeste e sul (p = 0,000); menor escolaridade (p = 0,616); estar empregado (p = 0,007) e assistir TV mais de 3 horas por dia (p = 0,000). As análises descrevem uma tendência de queda no consumo de refrigerante ou suco artificial entre os adultos no Brasil de 2007 a 2014.
Documentos Relacionados
- Consumo de bebidas açucaradas e fatores associados em adultos
- Leptospirose no município de Campinas, São Paulo, Brasil: 2007 a 2014
- Influência familiar no consumo de bebidas açucaradas em crianças menores de dois anos
- Fatores associados ao consumo de bebidas açucaradas entre pré-escolares brasileiros: inquérito nacional de 2006
- Consumo de bebidas açucaradas em pacientes com doença aterosclerótica manifesta