Análise de risco em operações estruturadas com opções de compra no mercado de capitais brasileiro

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

O mercado de derivativos no Brasil ainda é incipiente, principalmente o de Opções, apesar da grande evolução ocorrida nos últimos anos. A proposta desta pesquisa é explorar as chances que um operador do mercado acionário (especulador) pode ter ao montar as operações mais comuns realizadas com a combinação de compra e venda de Opções. O objetivo principal é medir o risco adquirido ao se montar as operações através do cálculo do desvio-padrão e coeficiente de variação. Além disso, utilizou-se a média de resultados obtidos para se estimar quais operações obtiveram melhores desempenhos e, assim, poder compará-las a fim de estipular qual deveria ser a operação preferida no período pesquisado. Foram utilizadas as cotações de quatro séries de Opções, com vencimentos em fevereiro, março, abril e maio de 2010. Durante este período foram montadas, diariamente, operações de Trava de Alta, Trava de Baixa, Borboleta Simétrica e Mesa, as quais tiveram suas desmontagens realizadas sempre na data de exercício de cada série, totalizando três mil cento e sessenta operações em oitenta dias de pregões da BM&FBOVESPA. Ao final dos trabalhos, verificou-se que as operações realizadas em posição “fora do preço” apresentaram os menores níveis de risco mas com a contra partida de retornos muito baixos. As operações montadas em posições “no preço” tiveram maiores variações de resultados e, portanto, mais risco. As Borboletas Simétricas tiveram riscos mais constantes em comparação com as Travas, enquanto que as Mesas apresentaram os piores indicadores de risco da pesquisa. Por fim, observou-se que as Travas de Baixa foram as únicas operações que geraram resultados positivos na maior parte do período, principalmente influenciadas pela tendência de mercado e pela perda de valor do preço das Opções no decorrer do tempo.

ASSUNTO(S)

análise de risco mercado de capitais

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